Você já amenizou algum tipo de mal estar bebendo um “chá”? Possivelmente sim, já que ele é uma das bebidas mais antigas que se tem notícias.
Eles são hidratantes, depuradores e excelentes aliados no alívio dos sintomas de diversas desordens orgânicas. Podem acalmar e relaxar nos períodos de estresse ou insônia, auxiliar em processos de emagrecimento e beneficiar os sistemas digestivo, respiratório e circulatório inibindo eventos oxidativos e inflamatórios.
As ervas medicinais são mais frequentemente consumidas na forma de chás, infusões, tisanas e blends. Mas afinal, qual a diferença entre eles? O chá é consumido há mais de 2.000 anos na China e se origina das folhas da árvore de Camellia Sinensis. A região de cultivo, as características da planta, o momento da colheita e o tipo de processamento (secagem, oxidação, agitação, fermentação) originam 6 chás distintos: chá verde, chá amarelo, chá branco, chá oolong, chá preto e chá escuro (pu-erh). As infusões são feitas com folhas, frutos ou flores, enquanto que as tisanas são uma mistura de diversos tipos de ervas ou ervas com frutas, especiarias e flores. Já os blends, que significa mistura, são um “mix” de diversos tipos de chás e/ou infusões com frutas, especiarias e flores.
As 4 versões são preparadas com água fervente para a extração de seus princípios ativos, aroma e sabor. De modo geral, a recomendação é: sobre 1 colher de sopa de substrato acrescente 200 ml de água a 80°C (momento em que as bolhas começam a se formar) e tampe por 5 minutos.
Embora seja um método terapêutico natural, se administrado indiscriminadamente pode gerar efeitos indesejados. Mas, um profissional orientado nos preceitos da Fitoterapia, área do conhecimento que pesquisa de forma sistematizada as plantas e seus princípios ativos, poderá ajudar você à utilizá-los com maior segurança.
Então, que tal aproveitar o poder das ervas medicinais saboreando uma boa xícara de chá, infusão, tisana ou blend?