Uma estratégia nutricional que vem sendo muito estudada para modular metabolismo é o Jejum Intermitente.
Sua utilização se aplica a diversos objetivos, entre eles: emagrecimento, controle de doenças autoimunes e diabetes, melhora de processos inflamatórios e equilíbrio da microbiota intestinal.
Vários são os tipos de protocolos, mas, os de 14 e 16 horas são os mais comuns.
Além disso, existem dois tipos: Jejum Calórico e Jejum Metabólico.
O Calórico ou Fisiológico tem o objetivo de reduzir o consumo de calorias.
Nessa perspectiva está permitida a ingestão de água, chás e café (s/ açúcar ou adoçantes).
Já o Metabólico objetiva a redução de estímulos à liberação de insulina.
O foco, então, é a não ingestão de alimentos que aumentem seus níveis, especialmente, carboidratos.
Nele estão permitidas a ingestão de líquidos sem calorias e gorduras boas (óleo de coco, TCM e azeite de oliva).
Isso porque não atrapalham os benefícios do jejum e a diminuição da resistência insulínica.
A alternância entre Jejum Calórico e Jejum Metabólico oferece estímulos diferentes, colaborando para a melhora da adaptabilidade orgânica.
Ambos são estratégias interessantes, seja, de forma individual ou em conjunto.
Entretanto, a orientação profissional para escolha do modelo mais adequado à sua individualidade metabólica e hábitos de vida, é uma conduta acertada e de bom senso.