O óleo de coco

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De tempos em tempos é comum surgir um novo “superalimento” no mundo da nutrição, no qual são atribuídos a ele poderes milagrosos. Mas raramente um alimento passou de vilão da dieta para herói de forma tão intensa como o óleo de coco.

O principal ácido graxo do óleo de coco é o ácido láurico, um ácido graxo de cadeia média que, segundo recentes pesquisas, colabora na regulação do sistema imunológico, prevenção e combate à doenças neurodegenerativas (Alzheimer e Parkinson) e nos quadros de dislipidemias. Tornou-se mais popular quando o associaram à redução de peso, baseando-se no fato de que os ácidos graxos de cadeia média utilizam uma rota metabólica diferente de outras gorduras, consumindo nesse processo mais calorias, sendo assim mais termogênico.

As gorduras são importantes e participam de processos ogânicos essenciais, como formação de membranas celulares, proteção de órgãos, armazenamento e liberação de energia. A quantidade recomendada para uma pessoa normal é 20-35% das calorias diárias, sendo que dentre elas, as gorduras saturadas não devem ser superior a 10%. O óleo de coco é uma fonte de gordura saturada e por isso seu valor nutricional sempre foi muito questionado.

Como todos os óleos comestíveis, o óleo de coco é rico em calorias (+/- 120Kcal/colher de sopa), então, se você for utilizá-lo, necessitará equilibrar com outras fontes, pois calorias extras, não importa de onde venham, serão armazenadas na forma de gordura.

Enquanto o óleo de coco não merece uma má reputação, também não se tem dados suficientes que o confirmem na condição de superalimento. Questione propagandas que afirmem que ele emagrece ou que pode tratar ou prevenir doenças crônicas. Cozinhe com ele, se você gosta do seu sabor peculiar, especialmente como um substituto para a manteiga ou banha, mas esteja consciente de que é a combinação de vários fatores como dieta equilibrada, prática de atividade física e atitudes mentais positivas que levam para sua vida saúde e bem estar.